domingo, 19 de julho de 2009

Surpreenda quem você ama...
















Não precisa de data especial para um jantarzinho bem charmoso não é?!Os detalhes fazem toda a diferença: luz, um bom vinho, uma comida leve e saborosa, um sonzinho ambiente rolando (Sade, John Mayer, B.B King...) e tudo fica mais lindo!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Anthony Bourdain - saiba mais sobre ele


Não adianta, eu adoro ele por mais que ele odeie o Jamie Oliver.

Saiba mais sobre esse maluco:


Chef renomado, escritor polêmico, apresentador, showman e entertainer de TV de primeira grandeza, Anthony Bourdain, 51 anos.

Odiado por defensores de animais e vegetarianos --ódio, aliás, recíproco-- e identificado pelo próprio canal como um "Indiana Jones da gastronomia", sempre disposto a comer com prazer diante das câmeras do olho de um filhote de foca ao coração ainda pulsante de uma serpente (ele já cansou dessa citação), passando por tudo que inclua porco ou contenha foie gras, Bourdain ficou famoso mundialmente ao publicar em 2001 o livro "Cozinha Confidencial" (Companhia das Letras).O livro causou furor. Nele, relatou três décadas de experiências nas cozinhas dos principais restaurantes do mundo até chegar ao posto supremo de "chef".
Divulgação
Anthony Bourdain em episódio de "Anthony Bourdain: Sem Reservas"As "experiências" incluíam não só os bastidores dos restaurantes duas e três estrelas pelos quais passou, e a revelação de temperamentos de seus pares, colegas e superiores durante esse aprendizado, mas também os segredos de alcova no mundo da alta gastronomia, bem como os "podres" que envolvem esse universo tão sui generis e tão ou mais forrado de estrelas temperamentais e talentosas que o mundo do rock. Bourdain é isso. Ele é o rock'n'roll --quiçá o punk-- da cozinha mundial contemporânea.O próprio chef sucumbiu à pressão desse mundo egocêntrico, onde o erro não é jamais permitido.

Ele não hesita em revelar com sinceridade como se viciou e livrou da cocaína e, mais tarde, da heroína, usadas alucinadamente durante o preparo de bufês, ou durante e após o expediente.O álcool, no entanto, continua seu parceiro. Ele faz questão de não esconder isso. Aliás, não esconde nada.

Mordaz, sarcástico e absolutamente incorreto politicamente, é veloz ao responder do alto dos cerca de 1m90 e 83 quilos qual sua receita para comer tanto e continuar com o corpo eternamente esguio: "Não comer nada entre as refeições e três maços de Marlboro por dia".

No Brasil há quatro livros de sua autoria, todos da Companhia das Letras: "Anthony Bourdain e as Receitas do Les Halles - Nova York" (restaurante do qual é o chef titular e vitalício), "Cozinha Confidencial: uma Aventura nas Entranhas da Culinária", Em Busca do Prato Perfeito: um Cozinheiro em Viagem" e "Bobby Gold: Leão-de-Chácara" (romance).

quarta-feira, 18 de março de 2009

A arte de comer com prazer e sem culpa





Um assunto que anda na boca do povo é a alimentação. A mudança nos hábitos alimentares da população tem preocupado os especialistas (nutricionistas/endocrinologistas) e gerado discussões em torno de como trabalhar a conscientização e a reeducação alimentar. Cuidar da alimentação sem deixar de lado os prazeres que a culinária nos proporciona é realmente um desafio, principalmente para aqueles que possuem hábitos alimentares pouco positivos ao organismo.A proposta de uma alimentação saudável assusta, pois logo se associa ao mito da ausência dos prazeres gastronômicos. Comer bem não é comer muito, assim como comer pouco, não é comer bem. Na verdade, uma alimentação balanceada não significa de forma alguma comer sem sabor e sem prazer, mas sim de forma equilibrada e de acordo com as suas necessidades nutricionais. Ao longo da vida, as necessidades nutricionais modificam-se e sofrem alterações de acordo com a nossa idade, estilo de vida e metabolismo. Uma alimentação saudável e equilibrada é essencial para a prevenção de doenças e para a manutenção e recuperação da saúde.Para se obter uma alimentação balanceada, o primeiro passo é procurar um profissional da área da saúde capacitado a elaborar um cardápio adaptado ao seu estilo de vida e suas necessidades nutricionais, pois, cada um possui uma particularidade. O equilíbrio e o sucesso de uma boa alimentação estão na qualidade e na quantidade do que consumimos. Uma pequena alteração na rotina alimentar pode trazer grandes resultados aos que se propõe a melhorar a qualidade de vida através de algumas mudanças na alimentação.A alimentação é considerada saudável quando possui os grupos de alimentos - carnes, frutas, verduras, legumes, cereais, leite e derivados e equilibrada quando estes alimentos oferecem quantidades balanceadas de nutrientes - carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, minerais e fibras. em porções adequadas para cada individuo.Melhore seus hábitos alimentares adotando algumas mudanças no seu dia-a-dia e mantenha uma vida saudável e de boa qualidade:
Não adote dietas radicais: procure sempre um especialista apto a elaborar um cardápio de acordo com as suas necessidades nutricionais;
Respeite a quantidade e a qualidade dos alimentos: Os alimentos devem ser ingeridos em quantidade e qualidade adequadas para suprir todas as necessidades nutricionais sem excesso de calorias. Cada pessoa precisa de um plano alimentar específico;
Evite a monotonia: Varie bastante dentre os alimentos de cada grupo. Invente novos pratos;
Coma sempre nos mesmos horários;
Alimente-se sem pressa;
Beba bastante líquido: Mantenha seu organismo hidratado. Água mineral e sucos sem açúcar;
Procure ter na despensa alimentos ricos em nutrientes saudáveis: barra de cereais, bolacha integral, fruta ou iogurte natural. Assim, terá sempre algo saudável para comer;
Utilize adoçante sempre que puder;
Dê preferência às carnes magras: Prepare de preferência cozidas, grelhadas ou assadas;
Bebidas alcoólicas são calóricas: Consuma esporadicamente e em pequena quantidade (de preferência nos fins de semana). Evite consumir petiscos gordurosos.
No supermercado: Evite ir às compras com fome, evitando assim as tentações das prateleiras. Sempre olhe a informação nutricional nos rótulos dos alimentos: calorias, quantidades de carboidratos, gorduras, fibras, sódio.
Movimente-se: Caminhadas regulares, ao menos 3 vezes por semana pela vizinhança, por cerca de 30 a 40 minutos auxiliam na melhora da qualidade de vida.
A quantidade de alimentos que cada pessoa deve ingerir depende do valor calórico total (VCT) que é o valor de energia que precisamos para viver.



Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Associação Brasileira de Nutrição

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Comida de Verdade


Corredores compridos e bem iluminados comportam prateleiras empanturradas, com cartazes coloridos despencando do céu. Um labirinto de produtos (são mais de 8 mil itens!) para nos alimentar. No carrinho prateado, um pacote com o meu café-da-manhã: leite desnatado e/ou reconstituído, preparado de morango (água, morango, amido modificado, corante natural carmim-cochonilha, acidulante ácido cítrico, conservador sorbato de potássio, edulcorantes artificiais, ciclomato de sódio, aspartame e acessulfame de potássio, aromatizante e espessantes, goma xantana e goma guar) açúcar, leite em pó desnatado, amido modificado, fermento lácteo e estabilizantes gelatina e pectina. A minha avó Dora diria que é comida de astronauta ou algo vindo de outro planeta. Mas é apenas um potinho de iogurte de sabor morango. O próprio supermercado lembra uma nave espacial para Dorinha, acostumada que era com os mercadinhos que vendiam apenas... comida. Simples, fresca, dava para reconhecer logo de cara do que se tratava.
Foi a partir dos anos 50 que os supermercados passaram a substituir feiras e mercearias país afora, agrupando a enxurrada de produtos que a indústria alimentícia desenvolveu para facilitar a nossa vida. Enlatados, congelados, empacotados, pratos semiprontos e processados surgiram para agilizar o preparo da refeição e dar conta de alimentar a população. Uma maravilha da tecnologia. Acontece que, no meio de tantos novos produtos que surgem a todo instante, perdemos a noção do que é de fato mais saudável.
Para desvendar os mistérios de um supermercado, desbravamos suas prateleiras com a ajuda de nutricionistas, especialistas em alimentação e até designers dessas redes de varejo – e descobrimos a seguir os mandamentos que podem revolucionar suas próximas compras.
1 Coma comida (ou evite o que a sua bisavó não reconheceria como alimento) Trocando em miúdos: é muito mais interessante para sua saúde ingerir alimentos frescos e integrais, a boa e velha comidinha caseira, do que processados e industrializados. Por isso vale lembrar a época de nossos bisavós (ou até tataravós) e recuar no tempo há pelo menos 80 anos, numa época em que não havia tantos produtos para comer empacotados. Por quê? Bem, é que hoje existe uma penca de outras substâncias comestíveis com aparência de comida, como explica Michael Pollan em seu livro Em Defesa da Comida. O jornalista americano – e o mais recente guru da alimentação – fez uma extensa pesquisa sobre a mudança de comportamento alimentar ocidental nas últimas décadas. Colunista de gastronomia do New York Times, ele constatou que a preferência de consumo migrou drasticamente nos últimos anos dos produtos encontrados na natureza, como um singelo pé de alface, uma peça de alcatra e um suco de laranja, para os práticos alimentos embalados – o que ele chama, não sem polêmica, de comida de imitação. Entram nessa categoria lasanhas, tortas e sobremesas prontas, sucos e sopas em pó, nuggets e hambúrgueres que são uma moleza de preparar.
O ponto levantado pelo jornalista é que não sabemos mais ao certo o que estamos colocando da boca para dentro. Porque, para um alimento ou prato prontos durarem bastante na nossa geladeira ou despensa, são adicionados uma série de outros ingredientes que não fazemos a menor idéia do que sejam. Mas o pior mesmo, segundo Pollan, é que muitas doenças adquiridas pelos hábitos alimentares surgiram dessa nova dieta ocidental rápida de preparar, mas com superabundância de calorias e principalmente três perigosos ingredientes: açúcar, sal e gorduras, que nosso corpo tem uma predisposição a gostar e cujos sabores são difíceis de achar na natureza, mas são bastante comuns e abundantes em comidas processadas.
Daí que separar o joio do trigo nas gôndolas dos supermercados ficou uma missão quase impossível. Tanto é que uma pesquisa realizada entre dezembro de 2007 e janeiro de 2008 pelo Instituto de Pesquisas Ipsos mostrou que 49% dos entrevistados brasileiros têm mesmo a maior dificuldade em escolher e identificar alimentos saudáveis.
A boa notícia é que a própria indústria alimentícia começou um movimento para melhorar o perfil nutricional dos seus produtos. Um exemplo é a criação do Programa Minha Escolha, uma iniciativa global de representantes da indústria (que acontece em mais de 50 países, inclusive no Brasil) que estabeleceu critérios em relação às quantidades de quatro nutrientes: gorduras saturadas, gorduras trans, açúcares e o sódio (sal) – que, quando consumidos em excesso, causam doenças como diabetes, obesidade e problemas cardiovasculares, segundo a Organização Mundial de Saúde. Os produtos que têm quantidades controladas desses nutrientes recebem o selinho Minha Escolha em suas embalagens. Outro jeito de maneirar o consumo desses nutrientes em produtos industrializados é dar uma bela olhada no rótulo: os ingredientes aparecem primeiro na ordem de maior quantidade.
Uma tendência importante que está acontecendo em todo o globo é o renascimento da agricultura local e orgânica, que está aí para comprovar que é possível sim voltar a comer comida de verdade sem precisar voltar ao tempo da bisavó ou abandonar o supermercado – e a civilização.
2 Evite pôr no carrinho produtos com ingredientes difíceis de pronunciar A lista de ingredientes de um produto espichou com a industrialização. Pegue um pão, por exemplo, que tem na sua composição básica farinha, água e sal. Para durar mais e ficar bonito, ter uma cor apetitosa e se manter cheiroso e macio são acrescentados corantes, acidulantes, edulcorantes, emulsificantes e outros “antes”. Qual o problema disso? “Esses componentes, tanto artificiais como naturais, são controlados e não fazem mal à saúde, mas não devem ser ingeridos em excesso”, diz Márcia Paisano Soler, engenheira de alimentos do Ital – Instituto de Tecnologia de Alimentos. “Isso porque a quantidade controlada é para um produto, e não sabemos ao certo as consequências de uma alimentação exageradamente empacotada”, diz Márcia.
O que fazer? A resposta de Michael Pollan: cozinhe sempre que puder. Se não comer em casa, dê preferência a restaurantes que servem comida mais caseira. Talvez isso soe radical, mas você prestará mais atenção nos ingredientes que consome. A estilista brasiliense Kátia Ferreira há anos incorporou o hábito de comprar alimentos frescos para preparar em casa. E os filhos Samuel e Lucas, de 11 e 12 anos, se acostumaram com a comida da mãe. “Eles não gostam de fast food porque não tiveram o hábito de ir. Não sou de comprar bolacha, refrigerante. Meus filhos gostam de tomar sucos de frutas. A centrífuga não sai da pia da cozinha”, diz Kátia, que trabalha 12 horas por dia e afirma que isso só é possível com uma vida doméstica bem organizada. Ela prepara grãos como feijão e lentilha uma vez por semana e congela as porções e também alguns pratos. “Outro dia o Samuel pegou uma lata de sardinha e viu que era válido até 2012. Ficou chocado e não quis levar”, conta Kátia.
3 Elabore uma estratégia para facilitar suas compras O designer Mauro Minniti é um superespecialista em supermercados. Sabe como poucos as estratégias das lojas para vender mais produtos e as artimanhas que tornam o momento das compras – para muitos a coisa mais maçante do mundo – algo agradável. Ele é sócio da Design Novarejo, empresa focada em design de supermercados. A primeira dica dele é esta: crie o hábito de fazer suas compras sempre nos mesmos lugares (é bom ser mais de um para fazer a comparação de preços entre eles). Vale a pena criar um vínculo com um supermercado, porque você acaba conhecendo os funcionários e pode cobrar a qualidade dos serviços, exigir preços melhores e solicitar informações de produtos. “E o mais importante é que você desenvolve um relacionamento mais humano e menos comercial”, diz Mario. Fora que o hábito faz com que você conheça melhor a disposição dos alimentos nas gôndolas, o que agiliza bastante a hora das compras.
Escolhemos o supermercado a que Mario sempre vai perto de sua casa, no bairro de Moema, em São Paulo. Assim que chegamos, ele saca do bolso sua lista de compras com os produtos em falta na despensa e geladeira, bem específica para suas necessidades. Segundo ele, essa é a arma mais importante para agilizar sua ida ao súper e não voltar para casa com mais itens na sacola do que realmente precisa. Algo que não faz parte do hábito de consumo brasileiro: pesquisas mostram que mais da metade dos consumidores não faz lista de compras. Simplesmente entra no mercado e decide o que vai levar conforme vão passando pelas prateleiras.
Para minha surpresa a estratégia de Mauro é ainda mais elaborada. Sua lista está organizada de acordo com o trajeto que ele percorre, levando em conta a sequência de exposição de produtos nos corredores. Ele reservou uma ida ao mercado apenas para elaborar seu roteiro e traçar essa estratégia, que também leva em conta começar a compra pelos produtos mais pesados, depois os mais leves, incluindo os hortifrútis, e por último os congelados e refrigerados. “Os supermercados vão oferecer o mundo, tem os lançamentos, as degustações, as promoções, todo o material publicitário – e a lista te ajuda a manter o foco e não cair em armadilhas”, diz Mauro, enquanto empurra com destreza o carrinho. Sua organização é de dar inveja até as integrantes mais carolas da Associação das Donas de Casa de São Paulo.
Durante o percurso, Mauro diz que vale a pena dar preferência aos supermercados que apresentam uma imagem mais simples e aconchegante. Se ela é muito confusa, com bastante propaganda e poluição visual, não está comprometida com o bem-estar do consumidor. “A loja não pode cansar e os próprios supermercadistas estão buscando deixá-la cada vez mais clean, com menos barulho e cartazes”, explica.
Quando já estamos na fila do caixa, surgem as tentações. Mauro explica que os 20% finais de tempo no súper representam o maior perigo, pois são as compras feitas por impulso. Depois que você compra tudo o que necessita, vem o momento do deleite – e aí é bom prestar atenção para não exagerar. Doces, biscoitos e refrigerantes que ficam próximo ao caixa não estão ali por acaso.
O resultado final desta operação: economia e tempo. Está mais do que comprovado que, quanto mais tempo você ficar dentro da loja procurando produtos, mais você irá consumir.
4 Prefira sempre os corredores periféricos do supermercado Você já deve ter reparado que a disposição dos supermercados de um modo geral é bem parecida: os produtos alimentícios industrializados ficam nos corredores centrais da loja, enquanto os alimentos mais frescos – hortifrutigranjeiros, laticínios, carnes e peixes, ficam nas laterais e no fundo. “Se você dedica seu tempo às prateleiras periféricas, está priorizando uma alimentação mais saudável”, afirma a nutricionista Neide Rigo, autora do blog come-se.blogspot.com. Ela ensina uma regrinha básica para o seu “momento supermercado”: priorizar os alimentos em que você enxerga “a cara”. É melhor levar carnes congeladas, que você vê o que é, do que comprar uma carne processada (empanados e embutidos, por exemplo), que é uma massaroca com outros ingredientes em sua composição. “Tais produtos servem para emergências, mas não devem fazer parte do dia-a-dia”, diz Neide.
Escolher alimentos mais frescos no lugar de semiprontos significa arrumar tempo para prepará-los. De acordo com Neide, é uma questão de organização – e de rever as prioridades. “Tem gente que gasta duas horas na academia, chega em casa e tira o prato pronto do congelador. Mas faz uma diferença razoável na qualidade da sua refeição reservar uma horinha para preparar uma salada, fazer um arrozinho fresco com um peixe grelhado, enfim, a comidinha básica”, diz Neide.
A nutricionista recomenda que se faça uma compra grande do mês no supermercado, para também repor os itens de limpeza e higiene, e compras semanais em mercadinhos do bairro e feiras para as refeições da semana.
5 Evite produtos que aleguem vantagens sensacionalistas para sua saúde Equipada com um carrinho e uma copilota, fui conduzida pelo supermercado, fazendo pit stops quando avistávamos produtos com os seguintes dizeres nas embalagens: “Enriquecido com ferro”, “Mais cálcio”, “Agora com vitaminas A, D, e E”. Minha acompanhante, a nutricionista Cynthia Antonaccio, explicou que essa é uma tendência recente da indústria de alimentos, a de melhorar seus produtos, adicionando vitaminas e minerais e, em alguns casos, estampar seus benefícios, dizendo que diminui o colesterol ou faz bem para o coração. “De fato, é um movimento bastante positivo, mas você precisa prestar atenção no rótulo. Observe se o produto tem quantidades controladas de açúcar, sal e calorias – porque de nada adianta uma bolacha ter muito açúcar ou gordura, por exemplo, e ser enriquecido com alguma vitamina”, diz Cynthia. Então, o que fazer? Primeiro, suspeite. Depois, olhe a composição do produto e avalie se ele vai para o carrinho.
Passamos pela seção de hortifrútis e damos de cara com uma pilha de tomates. “Alimentos in natura, como vegetais, frutas e grãos, certamente são sempre a melhor opção e em geral dispensam comunicação e rótulos”, diz Cynthia. Não tem nenhuma placa dizendo que o tomate é rico em licopeno, que fortalece o sistema imunológico. O recado é o seguinte: você nem precisa comer alimentos enriquecidos artificialmente se tem uma alimentação naturalmente mais equilibrada, variada e rica.
6 Pague mais, coma menos (e com muito mais prazer) Na gôndola, uma placa chama a atenção para o preço convidativo de um produto. O precinho é tão camarada que você não resiste e acaba levando logo uns três. Este é objetivo: vender mais. E iguarias produzidas pela indústria em enormes quantidades muitas vezes conseguem ser vendidas mesmo a um preço espetacular. O ponto é que alimentos mais bem cuidados e produzidos de forma menos intensa não conseguem um preço tão competitivo e são normalmente mais caros. Veja o exemplo dos orgânicos, que são produzidos sem pesticidas, em escalas menores, e portanto tem um preço mais salgado. Claro que essa não é uma regra, mas a idéia aqui é trocar a quantidade de alimentos pela qualidade.
Os nutricionistas alertam que uma dieta baseada mais na quantidade do que na qualidade conseguiu produzir pessoas que conseguem ser superalimentadas e subnutridas ao mesmo tempo. É o resultado de uma alimentação rica em calorias e pobre em nutrientes. Para escapar dessa enrascada, a receita é esta: preste atenção na qualidade do alimento e maneire no tamanho do prato.
Uma das populações mais longevas e saudáveis do mundo, o povo de Okinawa, no Japão, pratica um princípio que se chama hara hachi bu: comer até estar 80% saciado. Ou seja, não se empanturrar e fazer algo que os franceses seguem à risca – diminuir o volume do prato, mas nem por isso deixar de ter prazer com a refeição. Saber se você não está passando dos limites é mais simples do que parece. Fique atento aos sentidos durante refeição, em vez de comer distraído ou na frente da TV.
7 Coma como os franceses. Ou os italianos. Ou os japoneses Ou ainda os gregos, os árabes, os indianos. Quando a alimentação segue uma tradição cultural, tende a ser naturalmente mais saudável. Isso porque foi elaborada levando em conta os produtos locais, mais frescos. Tome como exemplo o Japão, que por décadas teve como ingredientes básicos de sua culinária arroz, vegetais e peixes em abundância, já que o país é uma enorme ilha cercada de mar. Uma alimentação leve que nos últimos anos foi drasticamente alterada com a incorporação de hábitos de consumo ocidentais. Os japoneses passaram a devorar salgadinhos, pratos para microondas e todo tipo de comida embalada. Todos esses produtos, vindos de outros países, abalaram a economia do país no setor – e a saúde da população. A ponto de o governo japonês criar recentemente uma grande campanha que incentiva os japoneses a recuperar os velhos costumes e voltar a saborear os pratos típicos.
Tem mais. Dietas tradicionais vêm temperadas com hábitos e rituais ancestrais de consumo, que levam em conta, sobretudo, comer com fruição, sentar ao redor da mesa e partilhar com familiares e amigos uma refeição. Já a alimentação ocidental industrializada perde em todos esses quesitos. O que predomina é a comida barata, rápida e fácil de ser feita. E já vimos que para comer bem é importante investir mais tempo, esforço e recursos. “Se a dieta ocidental se preocupa com a praticidade e o shelf life, o tempo de vida do alimento, para ele durar mais na despensa, eu estou mais preocupada com o meu tempo de vida”, diz Cenia Salles, líder do Movimento Slow Food de São Paulo. Uma alimentação, esta sim, longa vida.
Estou louca pra assistir esse filme : Nação fast food -Uma Rede de Corrupção
Aqui vai o trailer:



Fonte: Revista Vida Simples

Risoto de limão


Ingredientes:
1 cebola média picada
7 colheres (sopa) de azeite
400 g de arroz italiano Arborio próprio para risoto
300 ml de vinho branco
2 litros de caldo de frango
3 colheres (sopa) de manteiga
Suco e casca ralada de 4 limões
200 g de parmesão ralado
Sal a gosto

Preparo:

  • Refogue a cebola no azeite até ficar dourada.
  • Acrescente o arroz e o vinho branco e aumente o fogo para evaporar o álcool.
  • Abaixe o fogo e junte o caldo de frango quente, aos poucos, mexendo com uma colher de pau.
  • À medida que o líquido for secando, adicione mais caldo.
  • Quando o arroz estiver al dente, coloque a manteiga, o suco de limão e o queijo.
  • Misture bem, tempere com sal e sirva polvilhado com a casca de limão.
Essa receita foi inspirada na jantinha que minha irmã fez domingo, onde provei esse risoto maravilhoso!Façam que vale á pena, é divino!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Drink's e mais drink's para o verão!!!!


Mojito

Mojito é uma bebida tradicional em Cuba. Os próprios cubanos avisam que não se deve abusar. A bebida é leve, saborosa e refrescante, mas "sobe" muito rápido. A moderação ajuda aproveitar melhor.

Ingredientes

10 folha(s) de hortelã
1 colher(es) (sobremesa) de açúcar
1/4 xícara(s) (chá) de suco de limão
1/2 xícara(s) (chá) de rum
3 pedra(s) de gelo
quanto baste de club-soda

Modo de preparo

Macerar a hortelã com o açúcar. Adicionar o suco de limão, o rum e o gelo. Completar com o club soda.

Dica: Use um copo grande para vinho tinto ou copo longo para drink. Decore com uma rodela de limão e folhas de hortelã.




Bloody Mary

Bloody Mary é um drink muito tradicional no mundo todo. O nome pode remeter à Rainha Mary I, conhecida como sangrenta por sua perseguição aos protestantes. Mas segundo "histórias americanas" surgiu quando um bartender resolveu misturar uma boa dose de vodca, suco de tomate e pimenta Tabasco. É forte e uma delícia.

Ingredientes:

- 1 dose de vodca
- 1/6 de copo de suco de tomate
- 1 pitada de sal para temperar
- molho inglês
- pimenta do reino
- gotas de limão

Modo de preparo:

Misturar todos os ingredientes e despejar num copo tipo "Long Dring". Decorar com uma fatia de limão.



Cosmopolitan

Consagrado pela personagem de Sarah Jessica Parker, em Sex and the City, o Cosmopolitan é um drink perfeito para mulheres decididas, que não têm medo de tomar a iniciativa e sabem muito bem como se aproximar de um homem interessante sem medo e sem vulgaridade. É forte e delicado ao mesmo tempo, além de ficar lindo.

Ingredientes:

:: 1 dose de vodca
:: 1/2 dose de Cointreau
:: 1/3 de dose de cherry brandy
:: 1/3 de dose de suco de limão

Modo de preparo:

Coloque todos os ingredientes em uma coqueteleira e agite bem. Sirva em um copo para martini e decore com uma cereja, para dar um toque final e até fazer um charminho.


Clericot

O clericot foi inventado em meados do século XIX no sudeste do Punjab Índia, foi preparado para o Raj (administrador da colônia britânicaca).

  • 1 laranja.
  • 1 pêra.
  • 2 pêssegos.
  • 12 pedras de gelo.
  • 1 cálice de licor marasquino.
  • 1 cálice de licor grand marnier.
  • Água com gás.

Modo de preparo

  • Corte a laranja em fatias finas.
  • Coloque em uma jarra e regue com o marraschino e com o grand marnier e deixe repousar por 30 minutos.
  • Descasque a pêra e os pêssegos, corte em cubos e coloque na jarra. Despeje o vinho sobre as frutas e misture delicadamente.
  • Acrescente o gelo e um pouco de água com gás.
  • Pode-se preparar esta receita utilizando champanhe.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Risoto de funghui porcini e shitake


As variedades mais adequadas para o preparo desse prato são as de grãos semiduro como o Arborio, Carnaroli e o Vialone. O resultado é um arroz úmido e suculento, com uma característica indispensável para um risoto que se preze: al dente.

Quando falamos de risotto preparado com funghi o assunto ganha ainda mais complexidade. Na Itália, principalmente, não faltam estudiosos e farto material sobre fungos, cogumelos etc. Os deliciosos Porcini, por exemplo, existem quatro espécies: Boletus edulis, Boletus pinophilus, Boletus aereus e Boletus aestivalis, sendo que os dois últimos possuem um gosto e um perfume mais marcantes. Até hoje não vi muitas informações nas embalagens dos Porcini que são comercializados no Brasil. Em alguns pratos de certos restaurantes então, sinceramente, duvido que sejam utilizados Porcini. Por essas e outras, vai saber o que a gente está comendo! Além do Porcini, também costumo adicionar o Shitake, um cogumelo mais carnudo e suculento, porém de sabor mais suave que o Porcini.

Receita e ingredientes do Risoto de Funghi Porcini e Shitake (5 pessoas):

  • 500g arroz Carnaroli, Arborio ou Vialone;
  • 2 pacotinhos de funghi Porcini seco (+- 100g);
  • 200g Shitake fresco;
  • 1 Cebola;
  • 85g de manteiga;
  • 1 Colher de sopa de azeite de oliva;
  • Queijo Parmigiano ou tipo Grana;
  • Sal;
  • Salsinha e cebolinha a gosto.

Para o caldo:

  • 1,8 l de água;
  • 1 cenoura;
  • 2 talos de salsão;
  • 1 dente de alho;
  • 1 batata;
  • 1 maço de cebolinha e salsinha;
  • 200 g de carne de músculo;
  • Sal e pimenta a gosto.

Corte em pedaços os ingredientes e deixe cozinhando em uma panela de pressão por aproximadamente 50 minutos. Depois coe e reserve.

Preparo:

Primeiramente coloque o funghi Porcini para hidratar por uns 20 minutos num recipiente com água quente e meio copo de vinho branco. Não lave os cogumelos Shitake, apenas limpe com um pano úmido; depois descarte os talos e corte o chapéu em tiras finas. Para iniciar a preparação do Risoto aqueça a manteiga e o azeite de oliva numa caçarola, doure um pouco a cebola; na seqüência adicione os Porcini utilizando uma concha da água onde este último hidratou. Deixe-os cozinhando por uns 3 minutos até que eles fiquem macios. Adicione os Shitake e misture bem. Tempere com um pouco de sal e junte o arroz. Dê uma rápida refogada no arroz. Aos poucos vá adicionando o caldo de legumes, mexendo sempre, até que o arroz tenha absorvido o liquido, adquirindo uma textura cremosa e macia (cerca de 18 minutos) para que fique al dente. Ajuste o sal. Retire o risoto do fogo e acrescente o Parmigiano ralado, misturando cuidadosamente. Se preferir adicione um pouco de salsinha e cebolinha finamente picada.

Vinho recomendado: vinho tinto de boa estrutura como o Trapiche Medalla Cabernet Sauvignon 2005 (R$ 71)

O risoto de funghi é um prato de aroma e sabor marcante, em razão disso requer um vinho razoavelmente encorpado. O Trapiche Medalla Cabernet Sauvignon 2005 pode casar bem com esse risoto. Produzido a partir de vinhedos com mais de 45 anos da região de Cruz de Piedra, Mendoza, o Madalla estagia 18 meses em carvalho francês; ganhando notas complexas, lembrando especiarias e tabaco. Outra opção mais acessível é acompanhar com um vinho da Serra Catarinense como o Suzin Cabernet Sauvignon 2006 (R$41).


Fonte: Blog qvinho.com.br